
Uma infância cheia de reviravoltas: órfã de mãe, mas com uma grande riqueza, seguida pela pobreza e, finalmente, o retorno à uma vida boa com roupas novas, brinquedos, boas amizades, sem proibições bobas da diretora do internato e alimento necessário. Esta é uma forma de reduzir a história de Sara Crewe, filha de um capitão que decide investir na busca de diamantes. A procura nada rende a ele e a filha, esta, que como o costume dos ingleses que viviam na Índia, está em um internato.
"Fora criada numa ótima casa, mimada pelos lascars e por uma babá indiana, cercada de lindos brinquedos e usando as mais belas roupas que uma menina pudesse desejar. A única preocupação de sua infância era a certeza de que um dia teria de separar-se do pai". Tal afastamento acontece. Até que no dia do seu aniversário de onze anos uma triste notícia é dada a ela: a morte do pai e a falta de dinheiro para que a garota continuasse a receber o tratamento que há tempos vinha recebendo de Miss Minchin, a diretora do colégio interno.
Ao saber que o pai de Sara morrera e não deixara nada para a pequena ou para o colégio, a diretora, a coloca imediatamente no sótão. Por sorte, Sara nunca fora exibida, pelo contrário era humilde e tratava suas amigas igualmente, até mesmo a pobre Becky, empregada do colégio de mesma idade de Sara. "A pobre Becky ollhou-a, espantadíssima. Nunca em sua vida alguém lhe falara com tamanha delicadeza".
Pobre, Sara tornou-se vizinha de Becky e a amizade das duas somente aumentou. No entanto, Ermengarda e Lottie, garotas ricas, amigas de Sara que a conheceram na riqueza não a abandonaram e muitas vezes até fugiram para o sótão para tentar alegrar a "pequena princesa". Entretanto, é após a mudança de um homem indiano que a vida de Sara volta a ser como antes.
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